Vem aí um ano novo, prepare suas superstições.
O ano novo é um prato cheio para os supersticiosos de plantão, aqueles que jogam búzios, ouvem numerólogos, tomam banho de pipoca, vestem roupas brancas ou de cor clara. Pois é, caro leitor, as pessoas tentam fugir, de todas as formas, da realidade; algumas se drogam, outras rezam; o que, para mim, são uma e mesma coisa. As pessoas insistem em apelar a causas metafísicas como causa de seus próprios erros e consequências, das próprias injustiças, tempestades e benesses da vida.
Qual o sentido de vestir branco na virada do ano (virada essa que só existe para nós humanos, por conta da nossa racionalidade que nos traz noção de tempo) a fim de trazer paz, um novo ano mais seguro? Acaso isso fosse verdade, no Brasil não teríamos, em média, 50 mil homicídios por ano, pois esses homicídios não possuem causas além-físico e, sim, causas meramente físicas (materiais, como queira): são homicídios, falhas, choros, gritos, culpados que não são punidos, tudo por conta de nós, réles mortais. Somos nós que abraçamos (falsamente) e desejamos feliz ano novo àquele que passaremos a querer apunhalar o decorrer, inteiro, do ano novo. Somos escravos e carrascos de nós mesmos, somos responsáveis por nossas alegrias e tristezas; por nossa pobreza e riqueza; por nossa abundância e miséria.
A realidade é esta: estamos sós e não há ninguém, além-físico, por nós. Nossa sorte é um mero acaso, nosso azar é um mero acaso – ou, para alguns, mera questão probabilística. Esqueçam deuses benfazejos, pois não há explicação para bondade divina quando crianças morrem de fome, ou pessoas morrem assassinadas – toda explicação é embuste do mais pífio possível.
A realidade é um deserto e nossas superstições são as miragens. A realidade é saber que somos mortais e que se o ano passa, não deveríamos nos alegrar, afinal de contas, quanto mais o ano passa mais estamos perto do fim. Eis a verdade absoluta: a morte. Ao nascer passamos a morrer lentamente, quando dizem que estamos “vivendo”, isso não vai além de um simples engodo. O fim está próximo, para alguns nem tanto (segundo a natureza), para outros um tanto. E após o fim, nada mais, nossa atividade cerebral se encerra, não há mais nada sensível para ser sentido.
Feliz ano novo.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O Compromisso com a Verdade
Postado por Max Rodrigues às 01:07 4 comentários
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Elogio às Prostitutas
Já mostrei ser a favor da legalização da prostituição e que não há argumento plausível para ser contra ela. Agora, resolvi abrir uma exceção, resolvi disparar ditirambos às profissionais do sexo, ou melhor, prostitutas.
A prostituta não faz cerimônia, ela é sincera, é direta. Ela quer dinheiro, o cliente quer sexo. Não pede presente, a menos que esse seja o pagamento, como já vi. Não se precisa pagar almoço, cinema, a menos que a garota seja acompanhante. O padrão é em espécie, mas algumas aceitam até perfumes, sapatos e cremes. Tem de todos os níveis para todos os preços. Tem de 20, de 30, de 40, mas tem cliente que boicota acima de 80.
Mas tem garota de programa que faz charme na cama, deve ser universitária que está no ramo para pagar a mensalidade. Não é a essa súcia que direciono meus mais doces elogios, essas não sabem exercer o ofício, não merecem clientes, pois pagar por elas é desperdício. E tem garota que vive de golpes, para vencer concursos de beleza, para aparecer ou se apresentar na tevê. Nem esta, nem aquela são profissionais, são imorais que posam de damas para a sociedade, enquanto furam a camisinha de empresários antes de irem para a cama.
Prostituta de verdade democratiza o sexo, pois está, de todas as formas, aberta a receber os clientes de todas as classes: a, b, c e d; e ainda evita-se bebê. Ela interage, mesmo que metade seja falsidade, mas algumas vezes não são, diz que “se o cliente se diverte, ela também pode”, é a igualdade justa – ela tem orgasmo. E prostituta moral, é aquela que não assume relacionamento, não aceita, sabe que isso não é correto.
Mas a sociedade não é justa, a mesma sociedade que diz que não julga, é a mesma que se ofende quando chamada de prostituta – dá com uma mão, tira com a outra. Hei sociedade, deixe as meninas em paz, deixe-as trabalhar sem problemas – reforço aqui – legalize já.
Dama da noite, meretriz, prostituta, garota de programa, prima, rameira, perva; tanto faz qual seja o substantivo, mesmo que como vocativo, não importa desde que exerça bem o ofício, como bem disse acima. E se exerce, eis aqui meu panegírico para aquelas que fazem isso.
Postado por Max Rodrigues às 00:19 5 comentários
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A Má Influência Feminina; ou Como a mulher corrói a sociedade
Há tempos pretendo escrever sobre como as mulheres fazem apologia da criminalidade, agora é uma boa hora, e não será a última.
De acordo com uma pesquisa os jovens entram para o tráfico a fim de obterem reconhecimento social. Meus leitores mais assíduos e aqueles que possuem noção de realidade sabem que isso não é lá uma grande novidade, mas, como o que sobra é o vulgo, cabe aqui explicar o expoente da inserção dos jovens no tráfico: a mulher.
A mulher possui um pendor para a imoralidade (possui caráter e personalidade frouxos) e, por isso, dá preferência aos indivíduos mais torpes da sociedade. Ela tem a imagem de ser detentora do valor do homem, ou seja, o valor do homem está intimamente ligado ao número de mulheres com as quais ele se relaciona, isto é, um homem merece respeito na mesma proporção que mulheres se relacionam com ele.
A tendência a imoralidade mostra-se presente desde a mais tenra idade. Dentre os jovens, em grande parte, apenas aqueles que demonstram comportamento desregrado é que mais conseguem criar o fascínio nas garotas. Eis por que separar as turmas por sexo é algo de grande valia. A presença feminina causa um mal-estar inestimável ao ambiente escolar (não somente, é claro), pois os garotos ficam mais agressivos e mais desatentos em relação ao ensino.
A mentalidade distorcida feminina segue esta linha: maldade e ignorância são iguais à força; bondade é igual à fraqueza. Não posso dar por certo, porém presumo que essa racionalidade deficiente esteja ligada ao fato de que a fantasia sexual mais presente nas mulheres é a de fazer sexo contra a vontade dela, a força – vale lembrar, pois, os casos como os do Maníaco do Parque, Ted Bundy, Bandido da Luz Vermelha, entre tantos outros.
A ter em vista, ainda que superficialmente, a lógica feminina para os relacionamentos afetivos. É, então, obrigação minha mostrar o resultado que o mesmo causa a sociedade como um todo.
O jovem e o homem, carentes da capacidade de discernirem a realidade (não percebem que mulher, na verdade, nada mais é que mero adorno), passam a moldar seu comportamento e sua personalidade em função da preferência feminina. O que temos, então? O ingresso de muitos indivíduos à vida criminosa, transgressora, desrespeitosa. E não para por aí, antes de tudo, os mesmos que se tornam criminosos no porvir, são os estúpidos de agora.
Em primeira instância, a mulher mantém o homem chafurdado em sua ignorância natural; em segunda, o impulsiona a malevolência; por fim, o caos está instalado na sociedade.
E não é sincero dizer que o fazem por desconhecimento, pois isso não passa de empulhação das mais vis. A mulher é dotada de racionalidade suficiente para perceber o mal que a mesma causa ao homem e a sociedade, por conseguinte. Desse modo, a única alternativa que me resta é julgar que a mulher não é dotada de racionalidade, o que, automaticamente, a caracterizaria como animal irracional, e todos sabemos o que pode ser feito com animais irracionais.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Jovens; A Primeira de Muitas
Os jovens são esportistas, os jovens gostam de fazer o que está na moda. Uma das modas (comportamentais) de hoje é a musculação. Então, se os jovens seguem a moda, logo eles fazem musculação. Musculação faz bem a saúde, pois se exercita o corpo. Desse modo, os jovens são a geração saúde? Não.
O cerne da questão dos jovens da atualidade é que, eles fazem musculação porque é moda, mas essa não é a única moda vigente. Outras modas são: fumar, usar drogas, beber bebidas alcoólicas excessivamente e aliar a musculação ao uso de drogas para o crescimento muscular (apenas na aparência) facilitado.
(Eis a grande verdade por detrás da aparência. Não poderia ser menos que isso, uma vez que eles demonstram ser dotados de uma incapacidade de discernir o que é útil de o que é inútil e só serve para manter a aparência ante as pessoas.)
Os jovens, pois, passam longe do quesito “saúde”, atualmente. Os jovens, em realidade, representam a decadência hodierna e doravante. Além de serem negligentes com a própria saúde em nome da vaidade, são imorais, pois entre certo e errado, escolhem sempre fazer o que é errado.
Paremos de considerar adolescentes indivíduos inocentes, ingênuos, porque sabemos claramente que eles possuem plena noção de qual caminho estão trilhando e, não menos que isso, para qual lugar estão e podem ir.
Postado por Max Rodrigues às 08:46 2 comentários
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Distorções
Na matéria do dia 19 de novembro na Veja On-line o titulo diz “Drogas: o perigo ronda as escolas”. Já de antemão aviso que isso é uma mentira desavergonhada em demasia.
A droga não é, e nunca será, perigo algum. Como algo que não pensa pode representar perigo a alguém? Melhor. Como culpar as colheres pela obesidade?
Não sei se por burrice ou por desonestidade intelectual, mas as pessoas tendem a transferir a responsabilidade do sujeito para o objeto – se não sempre, diria que na maioria das vezes. Por querer ou não, isso é de fato o paroxismo da nescidade.
Quando se põe a droga como perigo, torna-se o usuário inocente do mal que ele causa para si próprio e para a sociedade, quando não, nos piores casos, se faz dele vítima da droga – o que é uma estupidez abissal.
A questão, a qual quero apontar, é a de que o perigo que ronda as escolas é o próprio aluno, com sua mentalidade imbecil de ovacionar o uso das drogas e aqueles que uso delas fazem, não por ser aluno, mas por ser adolescente. O jovem de hoje, em sua maioria, é um ser carente de moralidade, que se espelha nos exemplos mais pútridos que encontra por ai, comumente, na mídia.
Ainda na matéria, diz que professores farão cursos, à distância, para que possam lidar com o assunto. Farão eles, os professores, palestras? O que dirão nelas? Que as drogas fazem mal? Ora, mas qualquer um, hodierno, sabe que bem verdade isso é. Como se não bastasse a sandice, muito em moda por vir do MEC, de fazer um curso à distância.
De que adianta falar dos malefícios das drogas quando, na contracorrente, os garotos que mais possuem acesso às garotas são os viciados, bandidos, pois são bem vistos em função do uso das drogas? E que quem não as usa, e faz discurso contra elas, é visto como reacionário, “careta”, enfim, é vituperado com os insultos mais baixos? A verdade é que querem fazer frontispício para gringo.
Em suma, a responsabilidade pelo uso de droga é tão-somente de quem a compra e usa, não transfiram, se querem ser respeitados como seres racionais, a responsabilidade do caos que a compra e venda das drogas trazem, para a sociedade, para a existência da droga; não tentem ludibriar os mais esclarecidos com cursos de araque que enganam apenas estrangeiros ludibriados com a alegria fruto da ignorância característica de nosso povo; e não cogitem, por mínimo que seja, que discursos de consciência conscientizarão a massa néscia que é formada pela patuléia que são nossos jovens.
Postado por Max Rodrigues às 01:32 3 comentários
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Dia do Homem
Dia 19 de novembro é o dia internacional do homem e, por isso, resolvi que seria de bom grado falar um pouco sobre ele que, muitas vezes, é posto para escanteio, quando não é, nos piores casos, visto como um ser irracional, movido pelo instinto, egoísta e violento.
Não sei se por memória falha ou por pura ingratidão, mas vejo que a sociedade costuma esquecer-se do papel crucial o qual o homem desempenhou e desempenha na evolução dela mesma.
O homem é posto, quase sempre, em papel secundário. O homem deu os primeiros passos com a filosofia, e daí surgiram as ciências exatas, que não foram, não menos que úteis, para o surgimento das tecnologias que temos hoje, que tornam nossas vidas mais confortáveis, mais aturáveis e mais fáceis. E não só isso. O homem também é responsável pelos escritos que sempre nos tirou, e nos tira, do tédio. Desde romances, comédias, tragédias, suspenses e todos os outros dessa sorte. O homem esteve (está e estará sempre) presente da tristeza à alegria em nossas vidas.
É risível que o homem seja visto como um animal irracional que não tenha contribuído em nada para a sociedade, que tenha feito somente guerras e causado o caos no mundo. Sem esquecer, evidentemente, da imagem de “fornicador compulsivo” que vem a mente logo que se pensa “os homens...”, sendo que o homem é o pai que protege; o pedreiro que constrói a casa; o segurança que cuida do condomínio; o cientista que cria vacinas; o escritor que faz a peça de teatro, os romances que as moças choram ao ler, que inspiram os rapazes; é o nerd que cria os programas de computador.
Essa é a grande verdade, gostem as pessoas ou não. Os homens são responsáveis, em suma, pelo lado bom e ruim do mundo. Se por um lado fizemos guerras, do outro, tornamos a vida – pelos motivos já citados – mais gostosa.
O homem esteve à frente desde os tempos mais primórdios quando, aí sim, éramos seres irracionais. Esteve caçando, correndo os mais diversos riscos para manter as mulheres (as fêmeas) em segurança para que cuidassem das proles – e isso se manteve por muito tempo, felizmente.
E assim, não seria nada da mulher, caso o homem, não fosse o benfazejo que é, não as desse os devidos direitos, como votar, trabalhar e estudar.
Sendo assim, seria melhor que a sociedade passasse a enxergar o homem com mais humanidade, sem os sentimentos mais mesquinhos e injustificáveis que o costuma enxergar. E lembrasse, também, que ele deixa a escola e morre mais cedo.
Feliz dia internacional do homem.
Postado por Max Rodrigues às 00:33 1 comentários
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Seja Simpático
Tem uma coisa barata, melhor, de graça que muitas pessoas insistem em não comprar para elas. É a simpatia. As pessoas andam muito ocupadas com próprio umbigo, julgando umas as outras pela aparência, descontando suas frustrações umas nas outras, sem lembrarem que todos sofremos, que todos temos problemas e que todos devemos ter educação.
Quem nunca foi atendido por alguém sem educação, que não da sequer um sorriso ao atender? Quem nunca foi atendido por alguém nas condições contrárias as quais citei? E quem dirá que gosta de ser mal atendido?
Não estou falando sobre “fazer amizade na fila do Carrefour”, mas apenas agir mais educadamente um com o outro. Sorria ao atender. Sorria ao ser atendido (se o atendente sorrir primeiro, é claro).
Refiro-me, aqui, tão-somente aos casos de atendente e cliente, mesmo que seu maior inimigo seja seu cliente, não o trate mal, pois não se deve misturar trabalho com problemas pessoais. Agora, na vida pessoal, aqueles que merecem, devem, sim, ser destratados, se for o caso.
Não basta sorrir. Diga obrigado (quando o serviço for bem prestado). Diga de nada, quando agradecerem por algo feito por você. Diga bom-dia, boa-tarde, boa-noite. São regras básicas para um convívio social confortável.
Ninguém gosta de pessoas carrancudas. As pessoas não perdoam por nada aqueles que são sempre sisudos, mas tem uma complacência incrível para aqueles que são carismáticos – esse é o segredo dos políticos. Ninguém resiste a um bom sorriso.
O segredo é sorrir. Sorria. Seja educado. Mas não se importe em perder um pouco a classe quando faltarem com a educação. Às vezes é timidez, às vezes não. Da para perceber isso facilmente. Basta tentar – não aja de forma precipitada, procure ser sempre paciente.
Quando uma pessoa sorrir para você, sorria de volta. Trate os outros como gostaria de ser tratado. É isso.
Postado por Max Rodrigues às 03:48 2 comentários
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Resposta à Carta da UNE - Parte 2
No dia 04 de novembro fiz uma resposta à carta da UNE a respeito do ocorrido na Universidade Bandeirante, a UNE não se deu por satisfeita, resolveu fazer outra carta, a qual responderei nas linhas que seguem.
Já de início tem-se, novamente, o equívoco em dizer que “Episódio de violência sexista acaba em mais uma demonstração de machismo”. Não. Como disse na resposta à carta primeira, a ação dos alunos (e agora da universidade) não é machista, sexista, ou coisa que o valha, pois não foi uma ação contra “a mulher”, mas contra “uma mulher”, inclusive, como dito, porque muitas mulheres não se enquadram no perfil da aluna e muitas mulheres participaram da ação contra a aluna. Desse modo, dizer que a ação é sexista é uma generalização estúpida.
A carta continua: “foi vítima de um dos crimes mais combatidos na sociedade, a violência sexista, que é aquela cometida contra as mulheres pelo fato de serem tratadas como objetos, sob uma relação de poder desigual na qual estão subordinadas aos homens”. Sobre o sexismo, voltar ao parágrafo anterior; agora sobre “relação de poder desigual”, cabe aqui perguntar a que se deve uma lei inconstitucional como a Lei Maria da Penha, lei esta que privilegia um sexo. Eis um caso evidente de “poder desigual”.
Mais a frente: “A Universidade, espaço de diálogo onde deveriam ser construídas relações sociais livres de opressões e preconceitos...”. Gostaria de saber como seria recebido caso manifestasse a minha opinião sobre o assunto em uma universidade. E ainda no mesmo parágrafo: “... dando sinais de que vive na era das cavernas”. Ora, melhor seria se, talvez, vivêssemos na “era das cavernas”, era esta onde o sexismo reinava, pois os homens (machos) impediam as mulheres (fêmeas) de saírem para enfrentar os mais perigosos animais em busca de alimento, pois as deixavam “trancafiadas nas moradas”.
E sim, é natural do homem (macho) que ele queira espalhar os genes conforme tenha vontade e seja possível, isso se dá no desejo sexual muito acima do desejo sexual feminino (que é o de dar vida apenas a uma prole). Só que, como animais racionais, é dever nosso usar a racionalidade e não sair estuprando – no caso dos homens – quem aparecer a nossa frente, e não sair por ai expondo o corpo (inclusive partes íntimas) a quem não pediu para ver – no caso da aluna.
Essa é uma das partes mais risíveis da carta: “os homens podem até andar sem camisa, mas as mulheres devem seguir regras de conduta e comportamento ideais, a partir de um padrão estético que a condiciona a viver sob as rédeas da sociedade, que por sua vez é controlada pelos homens”. Não, os homens não podem andar (na faculdade) sem camisa. E nos outros casos, querem vocês, mulheres, sair por aí sem camisa? “Sociedade controlada pelos homens”. Hilário. Vale dizer que se não fossem os homens, mulheres não teriam direito ao voto, ao trabalho e ao estudo e, mais, não conseguiriam aprovar projetos de lei absurdos.
Aqui reside a contradição feminista: “A mulher é vista como uma mercadoria – ora utilizada para vender algum produto, ora tolhida de autonomia e direitos, ora violentada, estigmatizada e depreciada”. O.k., a mulher é utilizada para vender produto, sou, então, forçado a questionar quem obrigou a mulher a fazer propaganda de algum produto. Devemos procurar resolver isso, pois ninguém pode ser obrigado a fazer o que não quer fazer. Também seria bom saber quando a mulher é violentada, estigmatizada e depreciada.
Em suma, a carta, como mencionado na resposta primeira, carece de argumentação lógica, de imparcialidade e de respeito para com os homens. A carta, vale ressaltar, faz questão de mostrar a indiferença para com o sexo masculino, caindo, então, no erro que querem apontar (onde não tem): o sexismo.
Postado por Max Rodrigues às 13:17 3 comentários
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Um Assunto que Haviamos Esquecido
Não consigo compreender como pode um menor de idade comprar preservativo, mas, em contrapartida, não poder pagar pelos serviços de uma garota de programa. Não entendo como temos 400 mil gravidezes na adolescência por ano, e a venda de materiais eróticos ou pornográficos seja vetada aos menores de idade.
Ao que me parece, há, ainda, muito preconceito com relação à prostituição. Veja que, a legalização da prostituição é um bem a ser feito pela sociedade. A legalização trará melhor condição para as profissionais e para os clientes, pois, normalmente, tem que dividir o mesmo espaço que o tráfico de drogas. Os clientes e garotas de programa vivem marginalizados (e por que não dizer segregados?).
Se um adolescente, aos 16 anos, goza de faculdades intelectuais plenas para escolher quem governará seu município, estado, país, por que este mesmo adolescente não pode fazer sexo (consentido) com uma prostituta? Veja que, o problema, evidentemente, não é fazer sexo, mas é pagar para fazer sexo (caracteriza-se o art. 228 do Código Penal). Mas, ora, qual a diferença entre comprar um carro para conquistar (e fazer sexo) uma garota e pagar a uma garota (que quer receber) para fazer sexo? Não vejo nenhuma, obviamente. Aliás, diria que a primeira é completamente imoral, pois o interesse é dissimulado.
Os programas de tevê invadem nossos lares, exibindo mulheres seminuas, deificando mulheres que posam nuas, tratando famosas que fazem (ou fizeram) filmes pornográficos com o maior respeito, fazendo sempre a ressalva de que não se deve ter preconceito. As músicas que tocam nas festas, nos próprios programas de tevê, que fazem sucesso, normalmente, possuem forte conotação sexual ou sentido duplo. Tudo é ligado ao sexo. Por que não legalizar?
Legalizem a prostituição e dêem liberdade aos menores de 18 anos para desfrutar dos serviços de mulheres sinceras.
Dessarte, não há argumento para manter a prostituição na ilegalidade. Está na hora de pararmos com hipocrisia e redenção a determinados preconceitos – custo a julgar – religiosos, pois estes não correspondem com a necessidade real. O que não falta é bordel (alcoice, lupanar, etc.), e não faltam, também, adolescentes fazendo sexo e contribuindo para degradação da sociedade, pois 400 mil gravidezes indesejadas fazem o sinal de que a sociedade não caminha para um bom lugar.
Postado por Max Rodrigues às 02:11 3 comentários
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Resposta à Carta da UNE
Nestas breves linhas, as quais vou discorrer, tratarei de dar uma resposta digna à carta escrita pela União Nacional dos Estudantes (UNE) acerca do ocorrido com a aluna da Universidade Bandeirante (UNIBAN).
De início, deve-se deixar claro que tal carta possui conteúdo tendencioso e discriminatório, pois, ao defender grupos específicos da sociedade, consequentemente faz-se discriminação e, no pior dos casos, segregação.
Na carta, diz-se que o fato ocorrido em 22 de outubro, foi um ato de violência contra as mulheres e, mais além, um ato de machismo. Como? Mulheres participaram da algazarra e os alunos (de modo geral) fizeram aquilo, não por defesa de alguma moral, mas por pura vontade de causar a balbúrdia. Ou seja, é completamente incoerente julgar tal reação dos alunos, ante a aluna, por critérios ideológicos.
Fato é que, o que aconteceu não foi violência “contra as mulheres”, mas “violência” contra uma mulher. Porque outras mulheres participaram, porque nem todas as mulheres se vestem aos modos que tal aluna se veste. Sendo assim, além de ser uma linha de raciocínio incoerente, tendenciosa, é uma generalização apressada, pondo, no meio disso tudo, mulheres que, talvez, repudiem o modo como tal aluna costume vestir-se.
Não se dando por satisfeita, a carta diz, ainda, que tal evento se deve à “opressão que mulheres sofrem cotidianamente”. Não é verdade. Vivemos uma época em que as mulheres gozam de regalias as mais diversas. Possuem lei e delegacia específicas a elas. E, por conseguinte, diz que as mulheres são consideradas mercadorias e “tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo”. Perguntar não ofende. Por que alguém pensaria que “as mulheres” são tratadas como se estivessem disponíveis para “cantadas” e sexo?
Mais adiante, a carta mostra quão parcial e discriminatória é, pois diz “nenhuma mulher deve ser vítima de violência...”, “nada justifica a violência contra a mulher”. Ora, como assim “contra a mulher”? Acaso se justifica violência contra o homem? Pois, o que ficou claro é que nenhum tipo de violência é justificável, quando esta for direcionada, tão-somente, a mulher. Isso é um retrato, mais que evidente, da discriminação da UNE em relação aos homens. Vale ser ressaltado que, nenhum tipo de violência é justificável, seja ela direcionada a quem for, seja homem ou mulher a vítima.
E, já no fim, fica sumariamente elucidado o desinteresse relacionado à violência cometida contra os homens (quem negar que há tal violência, ou é míope ou é hipócrita). Como? No trecho que segue: “nós, mulheres estudantes brasileiras, organizadas na luta pelo fim do machismo, racismo e homofobia”. Ora, definiram, elas, pelo fim de o que estão lutando e, assim, enalteceram o descaso para com a violência contra o sexo masculino. Além da discriminação, vê-se o sexismo nesse discurso tortuoso. Inclusive, até, porque as mulheres, nos relacionamentos, agridem mais.
Conclusão. Tudo o que a carta da UNE conseguiu mostrar foi: carência de lógica na argumentação, tendenciosidade e discriminação e descaso para com o sexo masculino.
Postado por Max Rodrigues às 14:52 11 comentários
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
“Joga Pedra na Geni...”
O que me atrai nas pessoas de “mente aberta” é que elas defendem o direito à opinião às ultimas instâncias. Sendo assim, tenho liberdade – gostem essas pessoas ou não – de dar a minha opinião. E digo: a minha opinião não é nada agradável para elas, mas, como elas defendem a liberdade de expressão, eu emito a minha opinião e elas não podem reclamar. Podem discordar, mas reclamar, jamais.
O meu parecer, agora, é sobre o caso da aluna do curso de turismo da Universidade Bandeirante (Uniban). Qual é meu parecer? Que a atitude dos alunos em relação a ela, foi de extremo bom gosto. Que a atitude dela, de se vestir tal qual uma prostituta, é de extremo mau gosto.
As opiniões, que foram emitidas acerca do caso (porque aqueles que concordam comigo, muitos se acovardaram e se calaram), se dividiram em dois lados: 1) desaprovaram, sumariamente, a reação por parte dos alunos, disseram que ela tem o direito de se vestir como bem quiser; 2) desaprovaram ambas as atitudes: a dos alunos e a da aluna. Bem, vale à pena fazer uma avaliação em torno do perfil dela, para sabermos se ela é ou não inocente (como muitos querem ou quiseram fazer parecer). Segue, então, a avaliação:
De início, vê-se que a tal aluna não é lá tão coerente assim. Ela diz amar Mc Donald’s, mas odeia touradas. Diz que ama dançar música funk, ouve Gaiola das Popozudas e diz preferir ser safada a ser tapada (seja lá o que signifique isso). E ainda por cima, diz amar homens tatuados. Ela ama tudo. E mais além, é narcisista e egocêntrica ao extremo (precisamos pegar quem está mentindo para ela). Não se importa se humilha alguém (faz pouco caso dos sentimentos alheios, sai por aí pisoteando a todos [ou a todas, para ser mais objetivo]). É a favor da pena de morte para homens mentirosos (se matar quem mente para ela, quem mais vai a elogiar?). E, por fim, ela é mentirosa: diz ser loira e “Patty”.
Bem, tendo em vista o supracitado, a reação dos alunos foi coerente com a atitude dela, uma vez que ela buscou atrair a atenção para si, usando roupas curtas e justas - ela mesma disse ser “tentação da luxúria”.
Um espertalhão vem e diz “nós vivemos no país do carnaval, na tevê e nas festas, o que não falta é mulher exibindo seu corpo”. Pois bem, ela faz isso? Então, que a escorracemos igualmente fora feito com a aluna da Uniban. Pelo fim do carnaval.
Uma coisa precisa ficar clara: da mesma forma que uma pessoa pode se vestir como bem quiser, outra pessoa pode emitir uma opinião repudiando tal vestimenta. Por que esta deve censurar-se em relação àquela, uma vez que aquela não se censurou em relação a esta? Ou todos aceitam as críticas, ou passamos a não mais fazer o que possa gerar reprovação dos outros.
“Joga pedra na Geni / Ela dá pra qualquer um”
Postado por Max Rodrigues às 03:33 3 comentários
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