sexta-feira, 28 de agosto de 2009

"Eu sou superior, eu faço sexo."


O que já se tornou um fato é que o valor da pessoa, hoje, se dá por ela fazer ou não sexo.

Não sei se é por que as pessoas estão cada vez mais burras, que elas estão cada vez mais supervalorizando o sexo. Não sei se é por que elas estão cada vez mais irracionais, e por isso dando valor apenas ao que já nos é intrínseco – os instintos.

Neste ideário, de o que é ter valor, está um personagem muito conhecido - talvez o pivô da trama – das pessoas, que é o “cafajeste”. Ele representa toda a decadência moral e intelectual da sociedade. Ele trai, mente, escarnece e ainda é estúpido.

O cafajeste é a versão masculina da mulher vadia, ou vice-versa. O valor dele reside em outrem. E ele assim como a sociedade atual, valoriza somente as pessoas conforme a vida sexual dela seja.

Hoje se você está nervoso é porque não faz sexo. Se não faz sexo é um fracassado. Se alguém quer lhe ofender o manda fazer sexo.

As mulheres, em sua peculiar linha contraditória, dizem que não gostam de cafajestes, mas quando são criticadas pelo comportamento desregrado, chamam o interlocutor de “virgem”. Mais uma vez o sexo como medida de todas as coisas.

O que acontece é que, por falta de inteligência e por desprezo da mesma, as pessoas (vadias e cafajestes) desdenham daqueles que são dotados de inteligência, chegando ao ponto, até mesmo, de chamar estes de invejosos.

Este é o retrato de toda uma sociedade hedonista e imediatista, visa apenas o aqui e agora, e isso nunca será inteligência, sabedoria nem nada assim, pois tudo isso requer tempo e paciência.

Os cafajestes são superiores, eles fazem sexo. Quero mesmo ver um cafajeste ser cafajeste e a quintessência da intelectualidade.
Eis um desafio que lanço aos superiores.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mães Adolescentes



Segundo dados do IBGE cerca de 700 mil adolescentes estão se tornando mães a cada ano no Brasil. E aproximadamente 27% dos partos feitos no SUS (Sistema Único de Saúde) no ano de 1999, foram em adolescentes de 10 a 19 anos, isso quer dizer que a cada 100 partos, 27 foram em adolescentes, dando um total de 756.553 (setecentos e cinqüenta e seis mil e quinhentos e cinqüenta e três), naquele ano.

“Mãe adolescente” é um fenômeno que está cada vez mais comum no mundo – felizmente a escória não está somente aqui (nos EUA de 1975 a 1989 o número de grávidas e solteiras na adolescência aumentou 74,4 por cento). Num bairro que morei parece ser moda: usar drogas, fazer musculação, pôr tatuagem e engravidar na adolescência. E cada item desses parece estar interligado com a gravidez na adolescência.

Dizem que mãe adolescente é uma guerreira. Que guerra é esta? A guerra de quem mais contribui para com a miséria sócio-moral da sociedade?

Quando são, as mães adolescentes, criticadas pelo que fizeram, estas enchem a boca para falar que amam os filhos que tiveram e que possuem as devidas condições para criá-los. Quem são essas mães? Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), 17,3 por cento das gestantes adolescentes fumam durante a gravidez. Amam mesmo? E como pode alguém amar um filho sendo que não o planejou? Isso parece mais um amor de simples aparência, pois é um amor por obrigação. E como elas possuem as devidas condições para criar os filhos delas? Melhor, como uma garota de 14 anos tem condições necessárias para cria um filho que teve por pura falta de responsabilidade e caráter?

Normalmente os maiores índices de gravidez na adolescência são nas famílias pobres. Como pode uma garota pobre prover a educação de uma criança, sendo que nem para ela tem? E dinheiro não é tudo, antes fosse (ou não), porque há também as garotas de famílias abastadas que também engravidam na adolescência, e o caso delas é que, elas podem até ter o dinheiro, mas não possuem capacidade psicológica para educar – isso dinheiro não compra.

Segundo especialistas a adolescente grávida pode apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. Tudo isso por conta de serem promiscuas.

E tem mais. Pois além de tudo, elas se relacionam sempre com os piores tipos de garotos (como se fosse do gosto delas namorar os “melhores”), aqueles que mais são despreparados para cuidar do que quer que seja. Na pesquisa da Unifesp adolescentes confirmaram que se relacionam com parceiros que são viciados em drogas, e em alguns casos, até com usuários de drogas injetáveis. Elas amam os filhos?

Gravidez na adolescência é uma doença social que só corrobora para a destruição da sociedade; criando novas mães adolescentes e delinqüentes juvenis, tornando a sociedade numa verdadeira orgia.

Há duas formas de se ter conhecimento: vivendo ou lendo; as adolescentes não têm nem um, nem outro, pois não viveram ainda e sequer leem algo.

Mãe adolescente é escória.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Amor Romântico Existe



Costuma-se falar “O Mito do Amor Romântico” na intenção de dizer que não há Amor Romântico, pois não há possibilidade alguma de existir. Não é verdade. O Amor Romântico existe, mesmo que somente no homem em si e por si.

Ouve-se muito, das mulheres, que mulher gosta de romântico, e é verdade, mas não pode ser “grudento”. Como assim? Não entendi. É o que elas dizem ao serem questionadas: “Você gosta de homem romântico?”, ela responde “Sim, mas não pode ser grudento”. Eu gosto de perguntar isso. Gosto de ironia. Gosto principalmente porque uma garota, que conheci e que dizia gostar de homem romântico, jamais tinha se relacionado com um rapaz romântico – talvez por isso ela tenha considerado um namorado dela romântico por ele ter dito “eu te amo” ao ouvido dela.

Isso é costumeiro, pois a mulher não sabe o que é romantismo. E, infelizmente, muitos rapazes, enganados por mulheres, acabam não sabendo o que é ser romântico, e assim como as mulheres, perguntadas se gostam de homens românticos, dizem a coisa errada.

Ser romântico – e tenho o respaldo de um renomado professor de literatura para dizer isso – é expressar as emoções de forma exagerada. Mas aí caímos num outro erro (dos outros, é claro): as pessoas costumam a crer que emoção, ou a única, é a do amor. Ou seja, é impossível emitir uma opinião sobre algo quando se conhece nada ou metade do assunto – e é o que as mulheres fazem ao dizerem “sim, mas...”.

Sendo assim, o amor romântico começa e se encerra no homem, pois nenhuma mulher é amorosamente romântica, porque ou não sabe (como citei) o que é romantismo, pois está enganada, ou porque não passa de pretensão vã e risível – pura aparência.

Se você, homem, quer ser romântico para com a mulher, seja por inteiro, pois ser romântico é, para ser dialético, ser amável e execrável, só que de forma intensa.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Mulher exceção é uma mulher religiosa?


Tem gente que acredita. Tem gente que não. Em alguns casos é uma questão de ponto de vista; em outros é uma questão mental. A mulher exceção existe? Dizem que sim, e que ela pode (ou deve) ser uma religiosa. Veremos.

A vida parece ser um turbilhão por volta de mim, e as mulheres parecem, por ironia da realidade, trabalhar para mim. Desta vez falarei que se existe mulher exceção, ela com certeza não é religiosa, ou pelo menos, não é evangélica.

A igreja evangélica é o reduto (por que nao dizer covil?) das ex-vadias, que agora, são santas. Na igreja evangélica temos Carla Pereza que após posar diversas vezes nua; após rebolar na boquinha da garrafa e após ter sido uma "loira do cabula"; aceitou Jesus Cristo e agora serve a ele - pelo menos submissa não deixou de ser. E não pára por aí. Temos também Mara Maravilha que, após uma vida regada à base de drogas e de relacionamentos com cafajestes (ela é lésbica?), assim como Carla Perez, aceitou Jesus Cristo. Acabou? Não! Como vou esquecer-me de Gretchen, a rainha do bumbum? Depois de viver à base da sensualidade; relacionamentos com cafajestes; fazer filme pornô (ela disse que se arrependeu); ela agora é evangélica, assim como as duas anteriores. Só que não perdeu o hábito de mentir, ela ainda diz ter 50 anos de idade, o que ela disse ano passado.

Quem dera tivesse terminado aqui, mas não. Ainda nem cheguei aos casos que conheço pessoalmente. E temos mais. A Baby Consuelo não fica atrás, ela mesmo depois de viver à base de drogas, teve a vida transformada por Jesus. Inclusive viu ele. E apesar de ela ser evangélica, o Jesus que ela disse ter visto é o da Igreja Católica. Temos a filha da Baby Consuelo, que também não fica atrás. Após ter vivido uma vida de ninfomaníaca (palavras da mesma), ela teve a vida transformada por Deus. Ah, quase me esquecia. A "sobrinha" da Gretchen também fez filme pornô, fez virgem. Só que ela fez após ter abandonado a religião - ela fez o caminho contrário.

Agora vem a melhor parte, os casos das "anônimas".

Conheço algumas garotas. Uma delas já fez sexo oral para desconhecidos (vários) em praça pública, bebeu esperma e agora é santa e não pensa, e nem tem vontade de fazer sexo. Agora ela não é mais "do mundo", ela é serva de Jesus. Outra garota que conheço se relacionou com um rapaz de fora da religião dela (por que será que nunca se relacionam com rapazes de dentro da religião?). Este mesmo rapaz a traiu e a enforcou. Eles se separaram... Mas voltaram. Ela agora o chama, novamente, de amor - o amor é mesmo lindo, mulheres gostam de homens românticos.

É, como pode ver, a Igreja Evangélica é mesmo o reduto das ex-vadias. Nesta igreja, pois, elas podem fazer o que for errado para o deus delas, mas se se arrependerem vão para o céu - eu ateu vou para o inferno, triste realidade.

Devo conhecer uma mulher exceção... Mas ela não é virgem.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pagode, Forró e Cachaça


Eu dancei e cantei, mas não estava bêbado. No aniversário de Neto, bebida alcoólica, para alguns, era água. No aniversário de Neto, onde eu não era o único ateu, cantamos “que Deus lhe dê...”. Eu queria cantar “derrama satã sobre ele seu horror...”, o que tem o mesmo valor daquela, mas teria mais graça, pelo menos pra mim, não tanto para o aniversariante e os demais lá presentes.

O aniversário (a festa) começou bem, graças a Alex que, logo no inicio, falou para a sua mulher, que está grávida e que estava deitada no sofá: “se quiser feijão, fale!”. Depois disso passei boa parte do início da festa jogando dominó mais uns confrades. Incrivelmente, não consegui vencer muitas partidas – dominó é o meu forte. Agora em sinuca eu me dei mal totalmente – sinuca é meu fraco, preciso praticar.

Tudo corria normalmente. Eu ouvia Korn no mp4 de Kapeta, até que Binho e Geovane me chamaram para a beira da piscina. Disseram que tinham algo a me dizer, algo sigiloso. Fiz questão de tirar o dinheiro que havia no meu bolso e guardar. Estava eu lá, me esgueirando para saber o que eles tinham a dizer e, do nada, alguém (Salatiel) me levanta e sou jogado na piscina.

Estava tudo bem até que me empurraram na piscina, mas foi a partir daí que pude observar a festa mais aproximadamente. Foi a partir daí, que meio revoltado inconscientemente, resolvi criar pânico e me aproveitar da cena em que vi Eron sentado e de cabeça baixa a beira da piscina. Aproveitei-me da situação para gerar pânico: fui dizer a todos “Eron está vomitando a beira da piscina” – obtive êxito, mas era dor de joelho que Eron sentia.

Entre uma música de forro e uma de pagode, observei Bó beber vinho e cerveja como se fosse água. Observei, também, Bó cair no chão.

Cheguei a brincar de “Pi”, mas a condição era de que Bó beberia por mim. Participei porque fiz, indiretamente, um acordo com Bó: eu queria ver o circo pegar fogo e ele queria um motivo qualquer para beber. Mas na brincadeira eu participei de forma séria – errei sem querer.

Por vezes eu caía no ostracismo porque não queria dançar “vai seu derrubado, cagoete descarado...”, música, vale lembrar, que tocaram diversas vezes. Caía no ostracismo também, porque não queria beber nada e nem comer nada. E algumas vezes confabulei com Pedro "assuntos de bastidores".

No final de tudo, eu, sem camisa, cantei e dancei algumas músicas, mas que não eram nem pagode, nem forró.

Feliz Aniversário, Neto.