Costuma-se falar “O Mito do Amor Romântico” na intenção de dizer que não há Amor Romântico, pois não há possibilidade alguma de existir. Não é verdade. O Amor Romântico existe, mesmo que somente no homem em si e por si.
Ouve-se muito, das mulheres, que mulher gosta de romântico, e é verdade, mas não pode ser “grudento”. Como assim? Não entendi. É o que elas dizem ao serem questionadas: “Você gosta de homem romântico?”, ela responde “Sim, mas não pode ser grudento”. Eu gosto de perguntar isso. Gosto de ironia. Gosto principalmente porque uma garota, que conheci e que dizia gostar de homem romântico, jamais tinha se relacionado com um rapaz romântico – talvez por isso ela tenha considerado um namorado dela romântico por ele ter dito “eu te amo” ao ouvido dela.
Isso é costumeiro, pois a mulher não sabe o que é romantismo. E, infelizmente, muitos rapazes, enganados por mulheres, acabam não sabendo o que é ser romântico, e assim como as mulheres, perguntadas se gostam de homens românticos, dizem a coisa errada.
Ser romântico – e tenho o respaldo de um renomado professor de literatura para dizer isso – é expressar as emoções de forma exagerada. Mas aí caímos num outro erro (dos outros, é claro): as pessoas costumam a crer que emoção, ou a única, é a do amor. Ou seja, é impossível emitir uma opinião sobre algo quando se conhece nada ou metade do assunto – e é o que as mulheres fazem ao dizerem “sim, mas...”.
Sendo assim, o amor romântico começa e se encerra no homem, pois nenhuma mulher é amorosamente romântica, porque ou não sabe (como citei) o que é romantismo, pois está enganada, ou porque não passa de pretensão vã e risível – pura aparência.
Se você, homem, quer ser romântico para com a mulher, seja por inteiro, pois ser romântico é, para ser dialético, ser amável e execrável, só que de forma intensa.
2 comentários:
Nossa, gostei mto do texto... Tá bem interessante.
Não teve as ironias de sempre mas fiquei mto motivada a ler até o final mesmo assim: ótimo sinal. =)
Enfim... Bjo!
\o7
O Amor, segundo Jocax
Por: Jocax (Fev. 16, 2001)
Nova versão: Maio 2006
"O Amor é um instinto, programado em nós pelos genes, para fazer o Controle de Qualidade da pessoa que poderá ser o pai /mãe de nosso(s) filho(s)".
Daqui podemos então concluir que:
1-O amor é um instinto.
O amor é um instinto. Isso significa que o amor não é diretamente controlado por nossa vontade consciente. Devo enfatizar que instinto, do modo que aqui me refiro, significa desejos, impulsos ou reflexos, em suma, algoritmos mentais, que são moldados em nossos cérebros por uma prescrição codificada nos genes. Um instinto, eventualmente, pode também ser modulado pelo ambiente, isto é, sua ação depende também das circunstâncias na qual o organismo está inserido. São conhecidas como regras epigenéticas. De qualquer modo os instintos estão fora de nosso controle consciente, não podemos escolher o que iremos sentir quando iremos sentir nem por quem iremos sentir.
Sendo o amor um instinto implica que ele também é hereditário. Mas isso não significa que o objeto do amor seja determinado exclusivamente pela genética. Como disse antes os algoritmos mentais podem ser modulados pelo ambiente, ou seja, a cultura local pode fixar alguns valores que influenciarão os algoritmos mentais na determinação do objeto amado. Acredito, entretanto, que a maioria dos traços que influenciam o amor são fixada geneticamente. Alguns traços são sempre valorizados, independentemente da cultura ou época, por exemplo, a beleza, inteligência, caráter, saúde sempre terão forte influência no grau do amor, mas a proporção de cada traço necessária para disparar o instinto – e fazer a pessoa amar - varia de pessoa a pessoa e deve ser determinada geneticamente.
Texto completo:
http://www.genismo.com/psicologiatexto5.htm
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