domingo, 24 de janeiro de 2010

Discrepância dos Sexos - Parte 2

Prestou bem atenção à parte primeira, caro leitor? Espero que sim. Caso sim, percebeu que o homem faz mundos e fundos para angariar a atenção de uma mulher e a mulher o que faz? Nada. Como disse na parte anterior, a única coisa que a mulher faz para atrair o homem é apenas existir e isso, sejamos sinceros, é um trabalho que nem a própria mulher faz, mas que os pais dela fizeram.

Outro detalhe, o homem faz tudo o que citei para, em última instância, conseguir sexo em si e a mulher faz sexo por quê? Porque ela precisa adquirir status; emprego; manter o emprego; causar inveja em outras mulheres (aliás, enquanto homens se vestem para mulheres, as mulheres vestem-se para outras mulheres). Não sou eu quem isso diz, mas uma pesquisa bem fundamentada que virou inclusive livro de Cindy Meston e David Buss,
onde foram listados, pelo menos, 273 motivos diferentes que levam a mulher a fazer sexo e nenhum deles é: amor! – ó quão enganados fomos e muitos são ao acreditarem que homens são insensíveis e fazem sexo sem amor, enquanto as mulheres, o contrário.

Agora, voltando aos relacionamentos...

Após o homem cumprir todos os pré-requisitos ele inicia um relacionamento. E agora? Tudo está finalizado? Não, pelo contrário, na verdade. Uma vez iniciado o relacionamento (avisei na parte 1), o homem tem agora, além dos pré-requisitos, um código de conduta, ele precisa ser um atleta sexual e ser um pai (pois a moça é incapaz de se manter, se guiar, se proteger e de encarar a vida sem mimos por conta própria).

E a mulher o que faz? Nada. Ela, mais uma vez, só faz existir. Veja que, hoje, a mulher quer que seu parceiro seja um atleta sexual, mas ela, em contrapartida, sequer se dispõe a praticar pompoarismo, não oferece sexo equivalente ao desejo de seu parceiro, pelo contrário, subestima sumariamente o mesmo – este caso está dividido em 50 por cento de um lado e 50 por cento de outro lado: uma metade é por parte da mulher que sabe o que o homem faz para atraí-la (porque é exigência dela) e nada faz para valer, um mínimo que seja, todo esforço e custo do homem; do outro lado, o homem, apesar de saber o que faz não cobra da mulher sequer metade do que fez, aliás, contenta-se com qualquer migalha que a mesma retribua a ele.


Fique atento, dia 01/02 o artigo será atualizado com a terceira parte - o falso desapego masculino.



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Discrepância dos Sexos - Parte 1

Há uma discrepância concernente ao ônus vivencial de homens e mulheres. Esse ônus passa despercebido, pois o aparente nunca é tomado pelo real – as pessoas acreditam que a vida masculina é mais simples, mais confortável e a vida da mulher é sofrida e mais complexa. No presente artigo caberá a mim, dissecar tal discrepância, mas, no momento, referente apenas ao âmbito dos relacionamentos afetivos.

Tenho visto muito homens dizerem ser desapegados em relação às mulheres; que agem de acordo com as próprias vidas; que vivem em função de si mesmos. A grande questão é que esses mesmos homens são, em realidade, escravos das mulheres e que, no final de tudo, enganam apenas a si mesmos e aos observadores incautos.

No que diz respeito aos relacionamentos afetivos (de curto, médio e longo prazo) os homens estão de joelhos ante as mulheres. Mulheres vivem suas vidas mais confortavelmente, não possuem grandes metas - ressalto: nos relacionamentos - a cumprir. Portanto, dissequemos a disparidade.

Qualquer um sabe que, o dever de conquista cabe sumamente ao homem, pois, na condição de macho, ele é a parte ativa de qualquer relacionamento (inclusive, é claro, por questões anatômicas, vale dizer), qualquer tentativa de dar início a este. Reconhecendo esse princípio, cabe agora falar qual parte a mulher faz nessa questão: nenhuma, basicamente. Veja que, à mulher, cabe apenas a condição de existência para que ela seja cortejada por um homem (ou por homens). Agora, ao homem, acabe uma lista de pré-requisitos – antes de iniciar o relacionamento – e uma lista de requisitos – uma vez iniciado o relacionamento.

Para o homem despertar a atração feminina, hoje, ele precisa despender quase tudo o que tem ou além, em termos financeiros, com roupas, acessórios (quando não com automóveis também), sem contar, é claro, quando ele precisa mutilar sua própria personalidade e também seu corpo (assisti a uma seção de aplicação de anabolizantes em garotos e todos eles faziam menção às mulheres, garotas, que conquistariam após estarem com os corpos “bombados”). Mas isso tem uma explicação. Os homens fazem isso porque determinam que o valor de um homem esteja intimamente ligado ao número de mulheres por que ele se relaciona e quantas vezes ele faz sexo (dois pontos precisam ser lembrados como prova: 1. a supervalorização do beijo, fato evidenciando com a quantidade de garotos e homens que vai a festas apenas para beijar*, caso contrário, saem de lá depressivos, minimizados por si próprios [pelos motivos supracitados]; 2. em discussões, onde sejam ditas coisas como estas que digo aqui, mulheres costumam desaprovar o interlocutor chamando-o de “virgem”, “pega-ninguém”, veja que a desaprovação em relação baixa quantidade ou nenhuma de parceiras sexuais, também, é medida de valor até pelas próprias mulheres, as mesmas que dizem “mulher não pode ser promiscua porque é vadia, homem pode ser porque ele é o “pegador”, “o bonzão” – é um argumento duplamente cego e completamente risível e desmerecedor de contra-argumentação).

*Veja que eles vão a festas apenas para beijar, ou seja, eles correm o risco de saírem de lá sem conseguir tal “façanha”, agora, lembre, caro leitor, que antes de irem a balada eles já gastaram dinheiro com roupas, acessórios e com a entrada para a balada (entrada esta que muitas vezes as mulheres nem pagam; seja por cortesia da casa; seja porque algum homem pagou para ela).


Fique atento, dia 25/01 atualizarei este artigo com a segunda parte.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010: mudanças

Ano de 2010, minha primeira atualização deste ano. Tenho algumas novidades, na verdade, nem tantas assim, nem tão boas para alguns leitores – eu acho.

Neste ano resolvi reduzir as atualizações de semanais para quinzenais. Como não recebo grandes números de visitas, por não haver grande divulgação do meu blog e por me faltar “carisma intelectual”, acho que não fará grande diferença na vida dos internautas. Vou usar meu tempo mais para estudos (que serão muitos este ano) e para dedicar a minha banda, caso ela saia, de fato, este ano; estávamos com tudo acertado para começar a ensaiar este mês a fim de gravar no mês seguinte (fevereiro), mas estamos com problemas entre nós, membros, da banda: algumas brigas sutis, tudo está incerto, por enquanto.

Como citei, vou usar meu tempo para estudar, pois este ano quero reduzir a minha defasagem em matemática; estudar para o vestibular do curso de direito, preferencialmente o da USP; aprofundar meus conhecimentos em inglês, filosofia, redação e gramática; desenvolver alguns trabalhos meus (dei início a um documento para refutar argumentos contra o sexo pago e para esclarecer a relação cliente-prostituta; finalizar e começar meus contos eróticos); e ler mais livros que li ano passado – comecei com o pé direito, estou lendo 1984 de George Orwell (aproveito para indicar "A Revolução dos Bichos", do mesmo autor, livro excelente), até então, deliciosa leitura.

Este ano de 2010 é um ano o qual pretendo dar um avanço radical (comparado aos outros anos) em minha vida. Quero reduzir gastos desnecessários e viver sem grandes preocupações, reduzir as preocupações ao menor nível possível, pois essas preocupações são de ordem abstrata e não de ordem prática e, portanto, dispensáveis – provavelmente, com o decorrer do tempo, darei maior ideia acerca dessa questão aqui no blog (leves fragmentos), é um pensamento que ainda estou a desenvolver.

Em suma, quero gastar menos, gastar mais com coisas essenciais ao meu crescimento intelectual, profissional e – por que não? – financeiro (em primeira instância, economia é a única opção, já que não trabalho).

Até daqui a 15 dias.