segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Compromisso com a Verdade

Vem aí um ano novo, prepare suas superstições.

O ano novo é um prato cheio para os supersticiosos de plantão, aqueles que jogam búzios, ouvem numerólogos, tomam banho de pipoca, vestem roupas brancas ou de cor clara. Pois é, caro leitor, as pessoas tentam fugir, de todas as formas, da realidade; algumas se drogam, outras rezam; o que, para mim, são uma e mesma coisa. As pessoas insistem em apelar a causas metafísicas como causa de seus próprios erros e consequências, das próprias injustiças, tempestades e benesses da vida.

Qual o sentido de vestir branco na virada do ano (virada essa que só existe para nós humanos, por conta da nossa racionalidade que nos traz noção de tempo) a fim de trazer paz, um novo ano mais seguro? Acaso isso fosse verdade, no Brasil não teríamos, em média, 50 mil homicídios por ano, pois esses homicídios não possuem causas além-físico e, sim, causas meramente físicas (materiais, como queira): são homicídios, falhas, choros, gritos, culpados que não são punidos, tudo por conta de nós, réles mortais. Somos nós que abraçamos (falsamente) e desejamos feliz ano novo àquele que passaremos a querer apunhalar o decorrer, inteiro, do ano novo. Somos escravos e carrascos de nós mesmos, somos responsáveis por nossas alegrias e tristezas; por nossa pobreza e riqueza; por nossa abundância e miséria.

A realidade é esta: estamos sós e não há ninguém, além-físico, por nós. Nossa sorte é um mero acaso, nosso azar é um mero acaso – ou, para alguns, mera questão probabilística. Esqueçam deuses benfazejos, pois não há explicação para bondade divina quando crianças morrem de fome, ou pessoas morrem assassinadas – toda explicação é embuste do mais pífio possível.

A realidade é um deserto e nossas superstições são as miragens. A realidade é saber que somos mortais e que se o ano passa, não deveríamos nos alegrar, afinal de contas, quanto mais o ano passa mais estamos perto do fim. Eis a verdade absoluta: a morte. Ao nascer passamos a morrer lentamente, quando dizem que estamos “vivendo”, isso não vai além de um simples engodo. O fim está próximo, para alguns nem tanto (segundo a natureza), para outros um tanto. E após o fim, nada mais, nossa atividade cerebral se encerra, não há mais nada sensível para ser sentido.

Feliz ano novo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Elogio às Prostitutas

mostrei ser a favor da legalização da prostituição e que não há argumento plausível para ser contra ela. Agora, resolvi abrir uma exceção, resolvi disparar ditirambos às profissionais do sexo, ou melhor, prostitutas.

A prostituta não faz cerimônia, ela é sincera, é direta. Ela quer dinheiro, o cliente quer sexo. Não pede presente, a menos que esse seja o pagamento, como já vi. Não se precisa pagar almoço, cinema, a menos que a garota seja acompanhante. O padrão é em espécie, mas algumas aceitam até perfumes, sapatos e cremes. Tem de todos os níveis para todos os preços. Tem de 20, de 30, de 40, mas tem cliente que boicota acima de 80.

Mas tem garota de programa que faz charme na cama, deve ser universitária que está no ramo para pagar a mensalidade. Não é a essa súcia que direciono meus mais doces elogios, essas não sabem exercer o ofício, não merecem clientes, pois pagar por elas é desperdício. E tem garota que vive de golpes, para vencer concursos de beleza, para aparecer ou se apresentar na tevê. Nem esta, nem aquela são profissionais, são imorais que posam de damas para a sociedade, enquanto furam a camisinha de empresários antes de irem para a cama.

Prostituta de verdade democratiza o sexo, pois está, de todas as formas, aberta a receber os clientes de todas as classes: a, b, c e d; e ainda evita-se bebê. Ela interage, mesmo que metade seja falsidade, mas algumas vezes não são, diz que “se o cliente se diverte, ela também pode”, é a igualdade justa – ela tem orgasmo. E prostituta moral, é aquela que não assume relacionamento, não aceita, sabe que isso não é correto.

Mas a sociedade não é justa, a mesma sociedade que diz que não julga, é a mesma que se ofende quando chamada de prostituta – dá com uma mão, tira com a outra. Hei sociedade, deixe as meninas em paz, deixe-as trabalhar sem problemas – reforço aqui – legalize já.

Dama da noite, meretriz, prostituta, garota de programa, prima, rameira, perva; tanto faz qual seja o substantivo, mesmo que como vocativo, não importa desde que exerça bem o ofício, como bem disse acima. E se exerce, eis aqui meu panegírico para aquelas que fazem isso.



segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Má Influência Feminina; ou Como a mulher corrói a sociedade

Há tempos pretendo escrever sobre como as mulheres fazem apologia da criminalidade, agora é uma boa hora, e não será a última.

De acordo com uma pesquisa os jovens entram para o tráfico a fim de obterem reconhecimento social. Meus leitores mais assíduos e aqueles que possuem noção de realidade sabem que isso não é lá uma grande novidade, mas, como o que sobra é o vulgo, cabe aqui explicar o expoente da inserção dos jovens no tráfico: a mulher.

A mulher possui um pendor para a imoralidade (possui caráter e personalidade frouxos) e, por isso, dá preferência aos indivíduos mais torpes da sociedade. Ela tem a imagem de ser detentora do valor do homem, ou seja, o valor do homem está intimamente ligado ao número de mulheres com as quais ele se relaciona, isto é, um homem merece respeito na mesma proporção que mulheres se relacionam com ele.

A tendência a imoralidade mostra-se presente desde a mais tenra idade. Dentre os jovens, em grande parte, apenas aqueles que demonstram comportamento desregrado é que mais conseguem criar o fascínio nas garotas. Eis por que separar as turmas por sexo é algo de grande valia. A presença feminina causa um mal-estar inestimável ao ambiente escolar (não somente, é claro), pois os garotos ficam mais agressivos e mais desatentos em relação ao ensino.

A mentalidade distorcida feminina segue esta linha: maldade e ignorância são iguais à força; bondade é igual à fraqueza. Não posso dar por certo, porém presumo que essa racionalidade deficiente esteja ligada ao fato de que a fantasia sexual mais presente nas mulheres é a de fazer sexo contra a vontade dela, a força – vale lembrar, pois, os casos como os do Maníaco do Parque, Ted Bundy, Bandido da Luz Vermelha, entre tantos outros.

A ter em vista, ainda que superficialmente, a lógica feminina para os relacionamentos afetivos. É, então, obrigação minha mostrar o resultado que o mesmo causa a sociedade como um todo.

O jovem e o homem, carentes da capacidade de discernirem a realidade (não percebem que mulher, na verdade, nada mais é que mero adorno), passam a moldar seu comportamento e sua personalidade em função da preferência feminina. O que temos, então? O ingresso de muitos indivíduos à vida criminosa, transgressora, desrespeitosa. E não para por aí, antes de tudo, os mesmos que se tornam criminosos no porvir, são os estúpidos de agora.

Em primeira instância, a mulher mantém o homem chafurdado em sua ignorância natural; em segunda, o impulsiona a malevolência; por fim, o caos está instalado na sociedade.

E não é sincero dizer que o fazem por desconhecimento, pois isso não passa de empulhação das mais vis. A mulher é dotada de racionalidade suficiente para perceber o mal que a mesma causa ao homem e a sociedade, por conseguinte. Desse modo, a única alternativa que me resta é julgar que a mulher não é dotada de racionalidade, o que, automaticamente, a caracterizaria como animal irracional, e todos sabemos o que pode ser feito com animais irracionais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Jovens; A Primeira de Muitas

Os jovens são esportistas, os jovens gostam de fazer o que está na moda. Uma das modas (comportamentais) de hoje é a musculação. Então, se os jovens seguem a moda, logo eles fazem musculação. Musculação faz bem a saúde, pois se exercita o corpo. Desse modo, os jovens são a geração saúde? Não.

O cerne da questão dos jovens da atualidade é que, eles fazem musculação porque é moda, mas essa não é a única moda vigente. Outras modas são: fumar, usar drogas, beber bebidas alcoólicas excessivamente e aliar a musculação ao uso de drogas para o crescimento muscular (apenas na aparência) facilitado.

(Eis a grande verdade por detrás da aparência. Não poderia ser menos que isso, uma vez que eles demonstram ser dotados de uma incapacidade de discernir o que é útil de o que é inútil e só serve para manter a aparência ante as pessoas.)

Os jovens, pois, passam longe do quesito “saúde”, atualmente. Os jovens, em realidade, representam a decadência hodierna e doravante. Além de serem negligentes com a própria saúde em nome da vaidade, são imorais, pois entre certo e errado, escolhem sempre fazer o que é errado.

Paremos de considerar adolescentes indivíduos inocentes, ingênuos, porque sabemos claramente que eles possuem plena noção de qual caminho estão trilhando e, não menos que isso, para qual lugar estão e podem ir.