Nestas breves linhas, as quais vou discorrer, tratarei de dar uma resposta digna à carta escrita pela União Nacional dos Estudantes (UNE) acerca do ocorrido com a aluna da Universidade Bandeirante (UNIBAN).
De início, deve-se deixar claro que tal carta possui conteúdo tendencioso e discriminatório, pois, ao defender grupos específicos da sociedade, consequentemente faz-se discriminação e, no pior dos casos, segregação.
Na carta, diz-se que o fato ocorrido em 22 de outubro, foi um ato de violência contra as mulheres e, mais além, um ato de machismo. Como? Mulheres participaram da algazarra e os alunos (de modo geral) fizeram aquilo, não por defesa de alguma moral, mas por pura vontade de causar a balbúrdia. Ou seja, é completamente incoerente julgar tal reação dos alunos, ante a aluna, por critérios ideológicos.
Fato é que, o que aconteceu não foi violência “contra as mulheres”, mas “violência” contra uma mulher. Porque outras mulheres participaram, porque nem todas as mulheres se vestem aos modos que tal aluna se veste. Sendo assim, além de ser uma linha de raciocínio incoerente, tendenciosa, é uma generalização apressada, pondo, no meio disso tudo, mulheres que, talvez, repudiem o modo como tal aluna costume vestir-se.
Não se dando por satisfeita, a carta diz, ainda, que tal evento se deve à “opressão que mulheres sofrem cotidianamente”. Não é verdade. Vivemos uma época em que as mulheres gozam de regalias as mais diversas. Possuem lei e delegacia específicas a elas. E, por conseguinte, diz que as mulheres são consideradas mercadorias e “tratadas como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo”. Perguntar não ofende. Por que alguém pensaria que “as mulheres” são tratadas como se estivessem disponíveis para “cantadas” e sexo?
Mais adiante, a carta mostra quão parcial e discriminatória é, pois diz “nenhuma mulher deve ser vítima de violência...”, “nada justifica a violência contra a mulher”. Ora, como assim “contra a mulher”? Acaso se justifica violência contra o homem? Pois, o que ficou claro é que nenhum tipo de violência é justificável, quando esta for direcionada, tão-somente, a mulher. Isso é um retrato, mais que evidente, da discriminação da UNE em relação aos homens. Vale ser ressaltado que, nenhum tipo de violência é justificável, seja ela direcionada a quem for, seja homem ou mulher a vítima.
E, já no fim, fica sumariamente elucidado o desinteresse relacionado à violência cometida contra os homens (quem negar que há tal violência, ou é míope ou é hipócrita). Como? No trecho que segue: “nós, mulheres estudantes brasileiras, organizadas na luta pelo fim do machismo, racismo e homofobia”. Ora, definiram, elas, pelo fim de o que estão lutando e, assim, enalteceram o descaso para com a violência contra o sexo masculino. Além da discriminação, vê-se o sexismo nesse discurso tortuoso. Inclusive, até, porque as mulheres, nos relacionamentos, agridem mais.
Conclusão. Tudo o que a carta da UNE conseguiu mostrar foi: carência de lógica na argumentação, tendenciosidade e discriminação e descaso para com o sexo masculino.
11 comentários:
Assino embaixo!
Chupem essa, feministas imbecis.
Perfeito. Parabéns.
Caramon Majere assina embaixo.
Muito boa resposta. Incrível como a mulherada sempre quer fazer alarde de "justiça" por qualquer coisa que aconteça com elas, como se não houvesse injustiça para todos os lados com muitos. Vejo por exemplo injustiça com velhos, e não vejo ninguém fazendo esse tipo de escarcéu como resposta. Porém nesse caso específico não achei injustiça, mas sim consequência natural para alguém que se expõe como mercadoria, como ela fez.
Ficou excelente essa resposta!!!
Excelente análise, Max. De fato, essas pessoas não podem vencer essa discussão pois eles estão sem a razão. Você atacou diretamente os pontos. Ficou foda.
Abraço
Boa resposta para uma carta pra lá de previsível e politicamente correta da UNES.
Não poderíamos esperar outra coisa, mas tudo não passa de politicagem. Até eu, se fosse presidente do DCE, acabaria tendo de me pronunciar a favor da coitadinha que só queria ir "bonitinha" pra faculdade, mas que foi "brutalizada" por estes animais.
Pra você ver o cúmulo, na comunidade FF, uma feminazi chegou a dizer que menina foi estuprada só porque alguém passou a mão na bunda dela, porque agora passar a mão também é estupro.
Sobre o comentário no meu blog,
eu simpatizo com os princípios cristãos, e para isso não precisa ser religioso. Sou agnóstico, mas defendo um estado firmado numa religião oficial. Para as próximas postagens, explicarei o que quero dizer sobre isso, então você verá que estou sendo coerente.
Tem uma nova carta da UNE cujo conteúdo esta na comunidade OLDM, no topico "Aluna da UNIBAN".
Nao acho que a mulher entrar vestida daquele jeito em uma universidade (que por sua vez, forma a elite do país) seja motivo para tamanha confusão dentro da instituicao... no entanto eu concordo com as respostas à carta.
Mas ainda discordo totalmente da acao dos alunos, e condeno a tamanha ignorancia dos alunos que deram entrevistas dizendo que ela tava vestida como prostituta e tudo mais. Não era pra tanto, aquilo é uma universidade, independente de festas e folias.
Postar um comentário