terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ômega


“Grande Mundo Branco” de Marilyn Manson

No espaço as estrelas não estão mais perto

Elas apenas brilham como um necrotério

E eu sonhei que era um astronauta

Queimado como uma traça no fogo

E nosso mundo foi embora

Mas eu não sou atado ao seu mundo

Nada cura e nada cresce [2x]

Porque é um grande mundo branco

E nós drenamos nossas cores

Costumávamos amar a nós mesmos

Costumávamos amar um ao outro

Todas as minhas feridas coçam

Minhas prescrições caem

Eu queria que você fosse uma rainha

Só por hoje

Num mundo tão branco o que mais posso dizer?

E o inferno é tão frio

Todos os vasos estão tão quebrados

E as rosas rasgadas nossas mãos tão abertas

Mãe Maria, misericórdia

Mas nós rezamos apenas como insetos

E nosso mundo está tão feio agora

Porque é um grande mundo branco

E nós drenamos as nossas cores

Costumávamos amar a nós mesmos

Costumávamos amar um ao outro

Todas as minhas feridas coçam

Minhas prescrições caem

Eu queria que você fosse uma rainha

Só por hoje

Num mundo tão branco o que mais posso dizer?

Enfim, quero dizer aos nobres leitores que a partir de hoje não atualizarei mais regularmente este blog: ou paro por tempo indeterminado ou atualizo quando houver possibilidade. Tudo tem sido muito cru, “o sol está branco” e há aquela vontade de voltar para mim mesmo como fiz desde o princípio em que escrevia apenas poemas. Muito tempo fora despendido em atenção ao mundo externo que é vão, apenas representativo e, por conseguinte, fora esquecido onde reside a Vontade mesma – agora é hora de voltar atenção para o imo de suma importância.

Ômega.

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