“Grande Mundo Branco” de Marilyn Manson
No espaço as estrelas não estão mais perto
Elas apenas brilham como um necrotério
E eu sonhei que era um astronauta
Queimado como uma traça no fogo
E nosso mundo foi embora
Mas eu não sou atado ao seu mundo
Nada cura e nada cresce [2x]
Porque é um grande mundo branco
E nós drenamos nossas cores
Costumávamos amar a nós mesmos
Costumávamos amar um ao outro
Todas as minhas feridas coçam
Minhas prescrições caem
Eu queria que você fosse uma rainha
Só por hoje
Num mundo tão branco o que mais posso dizer?
E o inferno é tão frio
Todos os vasos estão tão quebrados
E as rosas rasgadas nossas mãos tão abertas
Mãe Maria, misericórdia
Mas nós rezamos apenas como insetos
E nosso mundo está tão feio agora
Porque é um grande mundo branco
E nós drenamos as nossas cores
Costumávamos amar a nós mesmos
Costumávamos amar um ao outro
Todas as minhas feridas coçam
Minhas prescrições caem
Eu queria que você fosse uma rainha
Só por hoje
Num mundo tão branco o que mais posso dizer?
Enfim, quero dizer aos nobres leitores que a partir de hoje não atualizarei mais regularmente este blog: ou paro por tempo indeterminado ou atualizo quando houver possibilidade. Tudo tem sido muito cru, “o sol está branco” e há aquela vontade de voltar para mim mesmo como fiz desde o princípio em que escrevia apenas poemas. Muito tempo fora despendido em atenção ao mundo externo que é vão, apenas representativo e, por conseguinte, fora esquecido onde reside a Vontade mesma – agora é hora de voltar atenção para o imo de suma importância.
Ômega.