terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dos Defensores das “Sinceras”

Se toda mulher é vadia, não sei. Mas sei que, não é porque um criminoso assume a culpa pelo crime que o mesmo merece ser aplaudido. Um político não merece ouvir “obrigado” por ter cumprido com sua obrigação.

Já é um vício, quase um jargão, usar “vadia” para se referir à mulher. Mas, como sabemos, não é para elogiar ela, mas sim para enaltecer o caráter dela. Nenhum homem honrado aceita namorar uma vadia e muitos por aí (por que não dizer todos?) criticam mulheres que se comportam de maneira devassa.

Tenho percebido, porém, que muitos passam a elogiar vadias (alguns fazem até panegírico) quando estas se assumem vadias. Isso é um erro. A vadia é responsável pela degradação moral da sociedade e se ela assume isso, não significa que ela seja “melhor” em relação as que não se assumem. Na há efeito positivo como conseqüência duma vadia. Quando uma vadia assume sua imoralidade, significa que ela está querendo transgredir as convenções mais ainda, pois a vadia segue uma linha em que se tenta superar a luxúria de hoje, amanhã e assim por diante. Quando ela se encontra, aos olhos dela, no paroxismo da devassidão, ela passa a assumir o caráter pernicioso dela, não como forma de não ser hipócrita, mas como se mostrar mais lúbrica ainda. A vadia nada quer senão causar a balburdia, o desconforto.

Tendo em vista tudo que fora dito por mim, cabe agora falar sobre aqueles que defendem a postura “sincera” de uma mulher vadia e ainda elogiam-na por isso.

Um homem que defende uma vadia, é um homem que corrobora para que o comportamento lascivo dela se perpetue, por ela mesma e pelas gerações. É risível ver homens que se dizem “machistas” defenderem e elogiarem a concupiscência declarada. É dizer que aquele que comete crimes e que os assume, não deve ser considerado criminoso, ou que deva receber uma pena mais branda que um que nega apesar das evidências.

Há vadias lá fora que desdenham do esforço em prol da moralidade, fazem troça e julgam os apologistas da moral frustrados, envaidecidos, arrogantes e hipócritas. Muitas delas nem estudaram nada e querem fazer julgamentos. A verdade é que não passa de um ardil para fisgar os mais, intelectualmente - se assim posso dizer –, fracos e os levar para o lado delas. Estes mesmos, apesar de serem ofendidos por vadias, as defendem quando elas são “sinceras”. Estes mesmos, pusilânimes, destratam aquelas que, seja vadia ou não, mostra estar ao lado deles. Isso só revela volatilidade de caráter e paranóia. Deveriam olhar mais às mulheres que estão ao nosso lado, e pararem de agir como se fossem animais irracionais, ou como máquinas programadas para repetirem um comando sem parar. Se quisermos restabelecer a ordem, mesmo que isso seja utópico, da sociedade, então devemos ser mais receptivos com aqueles que estão, ou que parecem estar ao nosso lado.

Atitude vexatória defender uma vadia que se assume vadia; mais ainda vergonhoso é destratar uma mulher que o defende.
A estes o meu respeito é indigno.

Mulher exceção: a cartada final

Resolvi escrever este artigo a fim de que nenhum outro rapaz venha cogitar a possibilidade de a existência de mulher exceção (hoje).

Em primeiro lugar, vou fazer uma análise sobre a ideia de mulher exceção.

A ideia de mulher exceção me parece algo um tanto subjetivo, uma vez que não é algo que você olhe e diga “ela é a mulher exceção”. Bom, de qualquer modo, presumo que haja um critério geral. E qual é esse critério? Muitos podem responder: virgindade. Sou contrário a essa ideia, pois, sendo assim, toda mulher nasce exceção e muda conforme o tempo. De certo modo, diria que sim. Só que, enquanto animais racionais que somos, a virgindade fica mais para, digamos, um direito legítimo de o homem que se casará com tal mulher (lembrando, é claro, que se esse mesmo homem for sustentar o lar, ela, e os filhos).

O que quero mostrar nessa primeira parte é que, depende muito de homem para homem a avaliação acerca de se a mulher é ou não um “caso raro”.

Julgaria que, a mulher exceção deve ser virgem (isso é critério para os parâmetros atuais); não vestir-se de forma expositiva, abusando de sortilégio; saber reconhecer a autoridade masculina (sem que o homem precise agir conforme manuais de comportamento, até porque cada homem age conforme sua personalidade, fazendo com que os manuais não passem de padronização de personalidade e, por fim, fazendo com que ele [o homem] perca seu caráter de singularidade); que não se expresse utilizando de linguagem vulgar e de baixo calão; que não enverede por “caminhos masculinos” (que não curse filosofia e ciências exatas); que saiba ser uma excepcional dona de casa, pois esta é uma profissão (temos que parar de considerar profissão apenas aquelas que tenham salário, isso só gera preconceito) muito honrada e valorosa (saber cozinhar, passar, lavar e etc.); e entre outros critérios dessa sorte.

Veja bem que, esses critérios supracitados são os meus critérios, ou seja, há quem concorde, há quem discorde, há quem vá além ou reduza.

Por que é impossível existir mulher exceção hoje.

Via social: Sabemos que, a mulher possui uma personalidade volátil (ela precisa sempre ser guiada, quando não por um homem, pela TV e etc.), que muda conforme o meio em que ela esteja, logo, a mulher de hoje jamais será exceção, porque o valor vigente é o de a mulher que se relaciona sexualmente com vários homens (mesmo que o desejo sexual feminino não seja o mesmo que o masculino); que se utiliza de o próprio corpo para angariar benefício (me refiro à prostituição indireta); que se gaba por não saber fazer serviços domésticos e não querer ter filhos; e etc.

Via biológica: Bom, já em primeira instância tenho que dizer que, desconheço qualquer animal irracional que seja moral ou imoral. Moral e imoral são critérios puramente humanos, e se uma mulher age conforme o instinto significa que não podemos aplicar esses critérios como métodos à avaliação. Destarte, a mulher exceção é, de fato, algo impossível de se conceber. Nos dias hodiernos, pela via social e biológica; nos dias pretéritos, bastando, tão-somente, a via biológica para invalidar a hipótese.

Conclusão.

A mulher exceção, em caráter geral, é impossível existir, porém, sendo possível, somente, no campo idiossincrático.

Contudo, sugiro que, os bons rapazes, parem de buscar tal exceção, pois, quer queira, quer não, a natureza feminina é uma só: dissimuladora. Ela jamais se comportará e dirá algo que vá contra o que você pensa, pois a mulher teme ser descreditada e por isso mentir é um verdadeiro vício dela. Salvo, é claro, quando ela não se importar com o que você pensa (por haver quem pense o contrário do que você pensa), ou quando ela já estiver posando para outra(s) pessoa(s).