As pessoas estão preocupadas com o próximo capítulo da novela, com a próxima festa, com a próxima semana de moda, em se enquadrarem nos padrões comportamentais e estéticos, enquanto a sociedade se degrada de pouco em pouco.
Não é de agora que se sabe da existência de bullying, mas, pelo menos, por agora há um melhor olhar, mesmo que tímido, acerca desse assunto. Bullying é a agressão física e psicológica contra pessoas mais “fracas”. É muito comum dentro de escolas.
As pessoas possuem (ou parecem possuir) uma natureza estúpida, servil. As pessoas vivem a valorizar aqueles que mais são desprezíveis. Parece que elas vivem num ciclo de escravo e senhor. Querem umas as outras impor suas vontades e excluem as que assim não desejarem, mas, por outro lado, sucumbem ao encontrarem alguém mais desprezível que elas e, desse modo, se tornam servis e verdadeiros animais adestrados. Isso é também um espírito de rebanho reprimido.
Nos colégios se pode muito bem observar que, os professores mais tolerantes são os menos respeitados, em contrapartida que os mais “carrascos” costumam ser os mais queridos e admirados. O mesmo acontece de aluno para aluno. Os alunos se unem para tirar sarro daqueles que não estão inseridos nos padrões que eles determinam (aliás, que eles acham que determinam), seja estético, seja comportamental. O fato é que, precisa-se estar em dia com gírias, roupas, músicas e “beleza” do momento. Daí, quem não estiver, passa a ser ridicularizado, a ser alvo de todo o tipo de mofa. E, na contracorrente, a direção de os colégios nada faz, apenas se mantém omissa. Os professores também, mas esses muitas vezes também sofrem (os tolerantes), mas há quem participe de as brincadeiras (os carrascos).
Muitos professores, diversas vezes, nada podem fazer, porque os alunos abusam de uma falsa autoridade, que acham que possuem, para recriminar os professores. Nos casos de colégios particulares, é comum ver alunos falando “vou mandar o meu pai o demitir” E nos colégios públicos, o uso da violência armada, da ameaça constante de morte.
Hoje se delega deveres, mas nunca direitos aos professores. Tudo é permitido e o professor que aceite calado.
As pessoas vivem preocupadas em demasia com cotas de raça, de gênero; leis de gênero, de sexualidade, e esquecem que para restaurarmos a sociedade é preciso que eduquemos as pessoas (penso que, seja por bem, seja por mal). E que, se quisermos uma sociedade melhor, lá na frente, teremos que educar nossas crianças e adolescentes hoje, até porque a de hoje e os mais velhos de amanhã, estão condenados. Para qual lugar vai uma sociedade em que universitários vão à universidade para fazer farra quando, na verdade, deveriam ir para estudar e tão-somente isso?
É preciso que olhemos para o passado a fim de que possamos ver o que deixamos de bom lá atrás.
Se quisermos por ordem a tudo isso temos três passos para o começo que são fundamentais: por as mães de volta à casa, para que cuidem do lar e das crianças, pois hoje elas (as crianças) estão sendo criadas por babá, a autoridade (a mãe) que deveria estar no lugar foi trocada por alguém (a babá) que pode ser demitido caso a criança ou adolescente não a aceite; dividir colégios e turmas por sexo, pois isso é saudável, uma vez que está de acordo com as diferenças biológicas; e, por fim, punir de forma severa quem pratica bullying.
Vamos parar de parcialidade e de hipocrisia, se se quer buscar o respeito, que busquemos o respeito à todos.