segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

As bases da tragédia do porvir brasileiro

Este novo ano já começou mal: vimos a confirmação – para quem ainda não acreditava – de que Dilma Rousseff é mesmo a nova presidente (ou “presidenta” como vergonhosamente ela gosta de falar) da República Federativa do Brasil. É com enorme pesar que reconheço essa verdade. É com desgosto demasiado que todos aqueles que sabem distinguir chocolate de fezes reconhecem essa verdade. Essa derrota.

Vimos a eleição ser pleiteada sob a ótica de quem é ou não a favor do aborto. Pensava-se haver sido o tema crucial para decidir quem venceria a eleição. Ao que parece, não foi bem assim. Dilma conseguiu, talvez, reverter o fato de ela ser, sim, - com todas as letras – a favor do aborto como a mesma comentou em diversos lugares (vídeo 1; vídeo 2). Obviamente, qualquer carente de asnice é capaz de depreender o real significado de “aborto é uma questão de saúde pública” e “aborto é uma violência contra a mulher”. Sendo o aborto fruto de promiscuidade, não é um caso de saúde pública, mas de moral. Sendo o aborto o assassino de um feto, não é uma violência contra mulher – a menos que se olhe pela ótica do suicídio. Apesar de tudo. Apesar de todo raciocínio não-terminado e de todo anacoluto (conforme funciona o raciocínio dos eleitores de Dilma), ela venceu – embora haja rumor de que fora fraudada a eleição (algo, aliás, plenamente possível) –.

Uma terrorista (ta bom, ta bom: ex-terrorista) no cargo da presidência da república; uma ministra destrambelhada no Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT-RS) ; a irmã de Chico Buarque (que apóia a ditadura cubana que, como se não bastasse não mais haver papel higiênico para os cubanos usarem, agora cortou detergente, sabão e pasta de dente da cesta básica), Anna de Hollanda (que de ponto positivo só tem a militância o resto fica por conta de seu irmão – PCB: Partido do Chico Buarque), para o ministério da Cultura; Pedro Novais (PMDB-MA) que apesar de ser eleito sempre (seis vezes) pelo Maranhão, em realidade, mora no Rio de Janeiro e usa a verba parlamentar para pagar motel, para o ministério do Turismo; Antonio Palocci que co-ordenou, juntamente com Delúbio Soares, a operação em que a Brasil Telecon dera 2 milhões de dólares para o caixa dois da campanha de Lula, em outubro de 2002, para a Casa Civil (o mesmo lugar onde Erenice Guerra – lembram dela? – ocupara na saída de Dilma); Fernando Haddad o ministro da educação que sequer sabe pronunciar corretamente a palavra “cabeçalho”, pronunciando, no lugar, “cabeçário”, são apenas alguns exemplos do corpo de ministros que não mais fazem além de demonstrar fúnebres momentos no porvir.

Veremos a educação ser cada vez mais pulverizada (é possível isso?). O ensino público e privado cada vez mais próximos, em qualidade, um do outro – ainda mais agora com os tais “kits gays” em nome do “respeito à diversidade” (ainda falarei sobre este fenômeno) –. Veremos nós, cidadãos de bem, custearmos o aborto; olharemos para o lado para evitar ver tamanha crueldade e daremos de frente com o casamento homossexual – não haverá escapatória: não importando para qual lado olhemos, veremos sempre as mazelas sociais, a destruição dos pilares da sociedade ocidental como já vem acontecendo em outros lugares – acertar é bom, mas errar, neste caso, é melhor ainda.

Façam as malas. Ou apertem os cintos – e tampem o nariz.

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Post-Scriptum: Havia dito aqui que voltaria a atualizar este blog em setembro de 2010, infelizmente, não voltei. Desculpem-me os leitores. Contudo, aqui estou de volta para trazer o que me for convenientemente útil para quem me lê. Agora, o blog não será mais atualizado semanalmente e muito menos quinzenalmente, mas mensalmente. Não, caro leitor, não fique triste – risos –, pois faço isso a fim de prezar pela qualidade antes da quantidade. Assim sendo, meu próximo texto será publicado no dia 07 de fevereiro (uma coisa não muda: todas as atualizações serão feitas às segundas-feiras), uma semana após a minha volta das férias no Reflexões Masculinas onde escrevo quinzenalmente às terças-feiras. A partir deste ano, serei mais incisivo e acintoso que antes – prendam-me, sou inocente (risos) –. E pagar alguém para dar uma melhorada no visual do blog. Feliz ano novo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Internet meu filho, Internet. Quando era o PMDB e depois PSDB que estavam no governo a roubalheira era tanta ou até pior que o que vemos atualmente, só não havia a exposição que a internet possibilita. Não estou falando que é as mil maravilhas com o PT, que não é, mas ao invez de criticar este ou aquele partido deve-se criticar o todo, ou você acha que com o Serra seria diferente?

Fariseu disse...

A questão aí não é tanto a roubalheira, e sim a capacidade da Dilma e suas idéias marxistas que ela e o PT querem colocar goela abaixo da população, tanto Dilma como Serra são fracos, nunca vi um debate tão fraco nesse ano que passou, não servem nem pra presidir grêmio estudantil, o(a) melhor(ou menos pior) foi a Marina, não atacou, mostrou ter conhecimento e desde o início mostrou seu lado e princípios. Dilma falou que era a favor do aborto e depois da reação que teve voltou a atrás e disse que não foi "compreendida" no que quis dizer, até pra se mostrar católica(nada contra ateus) ela foi a uma missa na Aparecida do Norte e nem soube em um determinado momento fazer o sinal da cruz como todos os outros fiéis presentes fizeram.
Infelizmente não existe uma direita de verdade nesse país, não consigo ver um partido que se diga conservador, vejo uns gatos pingados de parlamentares que se definem de direita e que mostram isso através de atitudes, Jair Bolsonaro é um deles!

IGOR MUNIZ disse...

Na boa... Você está misturando as coisas. Sou contra o feminismo, mas usar sua misoginia para justificar seu posicionamento de direita é muito prematuro.

O governo com Serra seria pior do que com Dilma, aquele medíocre nem conseguiu vencer uma eleição ganha.