segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Discrepância dos Sexos - Parte 4

Quando a idade vai chegando , a exigência diminui , podendo até algumas tomarem iniciativa quando notam um 'bom partido' para suas satisfações utilitaristas.

Esse foi o comentário de um dos leitores do blog na primeira parte dessa série acerca das diferenças, no que diz respeito à atração e relacionamento afetivo, entre homem e mulher. E é sobre ele (o assunto do comentário) que discorrerei a quarta parte da série.

Aqueles que tenham acompanhado a série, se notaram bem, puderam perceber que o ônus da atração, da conquista e do relacionamento afetivo, está a cargo do homem, mas como bem notou um dos leitores: Quando a idade vai chegando, a exigência diminui... Pois bem, é verdade.

A mulher, quando ainda jovem, possui todas as prerrogativas para desfrutar de uma vida plenamente confortável em todos os quesitos: namoro, atração, trabalhos, e etc. Pois ela está no auge da beleza, sem rugas, sem cabelos grisalhos, o peso sob controle e tudo o mais que seja. Mas Cronos a ninguém perdoa. E chega o momento em que aquela bela mulher, que pisoteava bons rapazes por dar predileção a cafajestes, envelhece e se encontra infeliz, sozinha e que a única ação de cavalheirismo que consegue angariar, agora, é a de carregarem as suas sacolas de compras. E, caro leitor, quando essa fase chega, é dito e certo: a mulher se torna mais humilde, menos exigente, menos seletiva. Agora ela busca o bom moço, aquele que acreditava quando ela dizia preferir homens românticos, mas o repudiava enquanto se deitava com canalhas – aqueles que ela dizia repudiar. O discurso dela muda, muda conforme a flacidez dos braços dela, agora ela quer: homens maduros – ironicamente, maturidade para ela, quando jovem, significava relacionar-se com diversas mulheres.

Agora, ela sofre. Os canalhas da época dela querem mocinhas (até por que as mocinhas os querem, elas preferem os mais velhos – eles são maduros); outros não a querem, porque não se atraem pela ideia de fazer sexo com a própria mãe.

(Eu tenho pena, tenho vontade de oferecer um prato de comida à porta da minha casa, é a mesma sensação: a de penúria.)

E então, o que ela faz? Se antes não tinha tatuagem, passa a ter; se antes não usava piercing, passa a usar; passa a usar roupas decotadas e saias curtíssimas (tanto ou mais que antigamente), ir a festas mais as outras velhotas “encalhadas”, bebe como se Quincas Berro D’água fosse e se orgulha disso, acha “lindo” dizer que ficou bêbada e beijou o rapaz que a amiga gosta – como é de costume, põe a culpa na bebida, como se esta a obrigasse a reduzi-la ao nada. Passa a sustentar rapazes bem mais novos, na idade de serem filhos dela, para demonstrar “eu ainda sou competitiva” – quando na verdade está mais para “Dercy Gonçalves do sexo” –, e vilipendia os homens de sua faixa de idade. Se seu desempenho sexual de outrora já era péssimo – ficava na cama estatelada, sem dizer nada, sem fazer nenhum movimento como uma boneca inflável -, imagine agora com as pernas varicosas, abdômen flácido, rosto e mãos enrugadas – bufa tal qual uma porca em apenas 2 minutos de relação, porque quer fazer o que não fazia antes, pois precisa mostrar-se fêmea fatal a fim de prender o rapaz a ti.

Mas, infelizmente, nem tudo é flores. Como continua o comentário do leitor o qual dei início a este artigo: No entanto, se elas puderem, após o casamento (e a vida 'garantida'), elas buscarão amantes usando as mesmas bases de exigência quando eram solteiras. Sim, é verdade. Se ela conseguir fisgar algum infeliz, desatento, até mesmo aquele que a mesma menosprezava e, assim, obter – nas palavras do nobre leitor – “vida garantida”, ela voltará a escolher os exemplos de antes como amantes. Mas, ainda assim, presumo que não obterá tamanho resultado como antigamente.

Em tempo: acaso você, leitor, esteja a ser desprezado por ser bom moço, hoje? Faça assim, estude, construa uma vida plena em conhecimento e dinheiro, quando estiver lá na frente, traumatize esta que hoje o despreza – a justiça pode tardar, mas nunca falhar.

Na próxima semana (15/02) será a última parte desta série, nada mais será que uma recapitulação das partes até esta de agora e, caso necessário, comentários adicionais.



1 comentários:

Tas disse...

"Em tempo: acaso você, leitor, esteja a ser desprezado por ser bom moço, hoje? Faça assim, estude, construa uma vida plena em conhecimento e dinheiro, quando estiver lá na frente, traumatize esta que hoje o despreza – a justiça pode tardar, mas nunca falhar."

Chegou a me emocionar uhAEHUaeAEHUaeuhAEUH.