sábado, 20 de junho de 2009

Eu e feministas, feministas e eu


Dum lado, eu, um machista. Doutro elas, as feministas. Dum lado, eu, o cérebro. Doutro, elas, a falta de cérebro.

Elas, do lado de lá ,sorrateiramente chegam com seus discursos politicamente corretos, dizendo que não são o sexo fragil, mas que prescisam de tratamento especial. Eu, do lado de cá, chego sozinho; sem apoio político; sem lei específica.

Elas querem por direito tudo aquilo que os homens tiveram obrigação. Quem são elas? Quem advinhar ganha um cd do grupo, de mulheres bem-aventuradas, "gaiola das popozudas".

Na Rússia as mulheres não querem sequer ouvir falar em igualdade, pois não gostaram de carregar ferro... Droga! Me desculpe. Desviei do assunto. Retornarei!

Eu quero direitos e deveres iguais. As feministas querem direitos iguais. Eu quero a paz entre muçulmanos, cristãos e judeus. As feministas querem o fim das religiões e mataram judeus na Segunda Guerra. Eu mijo em pé. As feministas, na Suécia, obrigam os homens a mijar sentados. Eu quero casar. As feministas querem abolir o casamento. Eu quero pagar a conta. As feministas concordam comigo. Eu quero que elas parem de usar tudo o que fora feito pelos homens. Elas querem me castrar e matar. Para mim, a mulher não é inferior. Para as feministas, o homem é superior. Por isso querem deixar os pêlos do corpo crescerem. Por isso querem que "história" em inglês seja escrita "herstory".

O feminismo e uma pilhéria.O feminismo é uma eterna lamentação.O feminismo é a inveja do pênis.
E eu calço trinta e sete... Droga! De novo!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mulheres Estão nas Vitrines


Hoje em dia, não há nada mais comercial que mulher. Compra-se mulher, vende-se mulher, aluga-se mulher, empresta-se mulher. As mulheres vivem hoje como as prostitutas de Amsterdã, expostas numa vitrine. Fazem pose e ditam seus preços – algumas extrapolam e exigem preços acima de seus valores.

Aceita-se de tudo: um passeio de carro, de moto, de barco; uma roupa; as respostas da prova; um autógrafo; uma sessão de autógrafo; uma viagem dentro ou fora do país; em objetos pequenos e grandes; e principalmente em espécie, para os gringos “in cash” ·

Neste mercado do corpo a concorrência é grande e forte. Para enfrentar a concorrência e conseguir clientes, gastam horas a fio nas academias, nas clínicas de estética, nas mesas de operação, na areia da praia, e até expor gratuitamente o corpo desnudo a uma multidão de estranhos adultos e crianças, ou a um preço estabelecido para expor-se, mais uma vez desnuda, a frente de uma câmera.

A preocupação com o comércio vem de berço. As mulheres, já jovens, se tornam mães, para que, ainda jovens, possam preparar suas crias para este mundo selvagem e capitalista. As coitadas das filhas sofrem, por uma causa importante, mas sofrem. Passam longas horas dançando pagode e música funk, vestidas, carinhosa e cuidadosamente por suas amadoras mães, com suas blusas e shorts curtos e justos. Desde a mais tenra idade aprende-se que o trabalho enobrece a mulher.

As mulheres de hoje decapitaram-se. Não possuem cabeça e conseqüentemente não possuem rosto. Não possuem rosto, mas possuem bunda, coxas e seios. Decapitaram-se porque não tem cérebro. Não tem cérebro porque não pensam. Não pensam porque agem pelo instinto. Vejam todas as dançarinas de bandas e assistentes de palco dos programas da televisão, pouco se lembra dos rostos delas. Algumas outras tentam exibir seus rostos, mas são ofuscadas pela bunda da colega ou sabotadas pelas próprias bundas.

Estas são nossas mulheres: competitivas, decididas e abnegadas ao trabalho.
Nossas mulheres estão nas vitrines, mas não dos magazines, mas sim dos açougues.


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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eu, Aldo e Ídolos

Desde muito novo, tenho minhas referências dentro da música, da literatura e da filosofia. Essas referências me ajudaram a canalizar minhas idéias. Essas referências já foram louvadas por mim. Essas referências me salvaram da imbecilização das massas. Mas agora elas se mostram deletérias, caducas e tacanhas.

Tenho um amigo chamado Aldo. Compartilhamos dos mesmos ídolos – que agora devem ser escritos “ídolos” – e debatemos sobre eles e os temas abordados por eles. Fazemos uma avaliação geral da obra e do autor. Nesta avaliação entra até mesmo juízo de valor.

Aldo e eu somos combatentes do senso comum, da opinião das massas; a opinião infundada, padronizadora, politicamente correta e tergiversadora. Mas, agora, estamos cada um por si e algum deus por todos. Nossos ídolos, que outrora eram admirados por nós, agora são motivos de mofa. O riso, pelo menos, é garantido.

Se, por um lado, tive influência dos meus “ídolos” para escrever artigos, do outro, fui achacado pela vida dos mesmos: temos pensadores, que nos ajudaram a salientar o comportamento feminino, mas que em contra-partida, aceitavam receber cornos. Temos escritores famosíssimos, de renome e pioneirismo, mas que se inclinavam ao feminismo, desapontando, até mesmo, os pensadores traídos. Temos, hoje, pensadores presos a religião - e como diz Aldo: “para filosofar é preciso ser livre” -. Temos, hoje, pensadores totalmente chafurdados no voyeurismo, que exibem suas mulheres e filhas. Estes pensadores implicam com chapéus, acho que eles querem que todos pintem o cabelo de cor acaju, e façam pose de quem quer parecer filósofo. Eles são filósofos? Não! Eles são fanfarrões. Temos, também, músicos aparentemente inteligentes em demasia, que tratam de temas polêmicos, que insuflam nas pessoas o espírito crítico, e que se dizem isentos de religiosidade. Contudo, defendem o sexo sem proteção. Será que não há leve queda para com o catolicismo?

Apesar de tudo, pude chegar numa conclusão: não existe consciência plena. Temos quem rasgue bíblia e apóie, mesmo que indiretamente, a política católica “antipromiscuidade”; quem fale de educação e se submeta às atitudes desavergonhadas da filha; quem critique a homossexualidade e faça parte da mesma religião que os soldados nazistas e cuja igreja fora compelida a pagar, milhões, pelos crimes de pedofilia; tivemos quem falasse sobre honra, e que aceitasse, gentilmente, sem hesitar, dividir a namorada.

Mas a vida particular de alguém interfere nos trabalhos dela? Não! Não mandamos na vida de ninguém. A vida particular de alguém interfere no caráter de ídolo. Os ídolos morreram. Nenhum “ídolo” deve despir-se ou ser despido das aspas.

Por isso, eu e Aldo não apostamos mais nossas fichas de confiança. Elas são valiosas. Sugiro que você faça o mesmo. Este é o crepúsculo dos ídolos. Se quiser ter um ídolo, seja o mesmo. Iconoclastia já! Pelo fim do fanatismo! Ídolos servem apenas para uma coisa: nos fazer gargalhar.


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